domingo, novembro 23, 2008

MAIS DO TRABALHO

Mostro mais um pouco do trabalho com meus alunos.
Pessoal, informo que eu não faço trabalho para vendas, recebo proposta de encomenda direto apesar de já ter informado que esta não é minha praia, só para reforçar, explico novamente qual é o meu trabalho. Sou um militante da área social, e todo o trabalho de reciclagem que mostro e fruto da minha atividade como educador social, utilizo a arte da reciclagem com meus alunos como pretexto para educar. Agora, se Alguém quiser me convidar para participar de um espetaculo de teatro como ator ou diretor, aí eu não resisto e com certeza estarei lá.

RECICLAGEM COM GARRAFA PET / CONFECÇÃO DE PLANTAS


RECICLAGEM COM MATERIAS DIVERSOS



Até mais.

domingo, novembro 16, 2008

Acordo de Lula e Papa cria cidadão de segunda classe, diz especialista



SÃO PAULO - A portas fechadas e em uma rápida visita a Roma, o governo brasileiro assinou no dia 12 um acordo com o Vaticano que versa sobre a atuação da Igreja Católica no País. O tema não foi debatido com a sociedade. Para representantes de outras religiões e especialistas, o documento fere a separação entre Igreja e Estado no Brasil, prevista na Constituição. Roseli Fischmann, professora e pesquisadora da USP que há cerca de 20 anos coordena o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" na universidade, diz que o acordo é gravíssimo porque é uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe: o católico e o não-católico.

Acesse o link e veja a materia na intergra:
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/11/15/acordo_de_lula_e_papa_cria_cidadao_de_segunda_classe_diz_especialista_2114678.html

sábado, novembro 08, 2008

Vida Longa ao Galpão


Meu último comentario sobre a mais recente produção do galpão, não foi das melhores, pois, achei muito longe do galpão que conheci e então para matar a saudade, comprei o DVD do grupo com a peça Romeu e Julieta no Globe Theatre de Londres. É de se deleitar, passar o resto do dia achando que o mundo é lindo, pois o galpão foi simplesmente perfeito como em 99% dos seus trabalhos.
Me senti bem, ao ver a bandeira do Brasil em um lugar onde a cultura do teatro é uma autoridade.

Vida longa ao galpão.
Merda para nós.

domingo, outubro 26, 2008

PIPOCA, CINEMA E ILUSÃO


Acabo de chegar do cinema onde estava assistindo ao filme "Ultima Parada 174", para alguns, só mais um filminho falando de pobre e de favela, para outros poucos, mais uma oportunidade de perceber, de não esquecer e de se indignar com a realidade brasileira escondida por trás das bonitas paisagens que nossas novelas querem fazer acreditar que somos, só praia e gente bonita.
Foi massacrante, ouvir os comentários das pessoas no decorrer do filme, as risadinhas onde só se via tragédia e o pior, uma tragédia real. Foi duro perceber o quanto as pessoas estão longe de perceber uma leitura da sociedade mesmo estando diante dela, infelizmente, o filme foi só mais um entretenimento. Saí da sala ultrajado, pensando para onde vamos, já que grande parte das pessoas resumiram suas vidas em shoping, carro popular e grades.

Uma pena.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Mais um dos trabalhos

Na instituição em que trabalho existe um projeto sério de proteção e sustentabilidade do meio ambiente, foi em busca de resposta ao desafio da gerente do projeto que eu e a Márcia, minha amiga do trabalho, iniciamos uma pesquisa para participarmos efetivamente das atividades que culmina no beneficio ao meio ambiente e por consequencia, no nosso beneficio.
A pesquisa nos levou a confecção de plantas artificiais feitas com garrafas pet, o resultado parcial é a imagem ao lado, tudo feito com pet. O próximo passo agora, é passarmos a técnica para nossos alunos e reduzirmos ao maximo, o numero de pet que deixará de ser lixo para transforma-los em arte.

sábado, setembro 13, 2008


Bom pessoal,

coloco aí acima, uma foto do meu trabalho com meus pipolhos, quero dizer, meus alunos.
Como todos os amigos já sabem, não estou mais em Cabo Verde na África. No momento trabalho no Centro Social Cantinho do Girassol em Ceilândia DF, onde desenvolvo trabalhos de teatro video e reciclagem voltados para as artês cênicas em caráter de educação social.
Os fantoches são apenas uma pequena mostra do trabalho que inclui concepção de personagem e criação de história dramática pelos prórios alunos. Não têm fotos dos educandos em exercicio por motivo obvio (para isso é necessário a autorização dos pais e da instituição.

segunda-feira, março 24, 2008

O DIA EM QUE O MEU SOBRINHO SALVOU MINHA VIDA


Em 1999, eu era funcionário da Secretária de Saúde do Distrito Federal, trabalhava em uma equipe de educação em saúde, indo na contramão do sistema hospitalar, ou seja, o nosso sistema de saúde trabalha com cura de doenças e o formato da nossa equipe era de prevenção a doença. Mas não é isso que vem ao caso, no entanto, por causa deste trabalho, chegava sempre muito tarde em casa. Pois cobríamos festas muito movimentadas, principalmente no carnaval e foi exatamente no carnaval de 1999, dia em que eu estava chegando em casa por volta das 02:00 da madrugada depois de um longo e cansativo dia de trabalho. Fui abordado por 4 homens (neste caso eram moleques), me questionaram o que eu estava fazendo na rua uma hora daquelas, disse que estava chegando do trabalho, eles não acreditaram (se basearam nas próprias vidas para tirar a conclusão).
Indagaram, disseram que quem andava sozinho uma hora daquela era “viado” (palavra deles) e que eu ia levar um corretivo para deixar de ser “baitola”sic e que teria muita sorte de sobrevivesse. Pedi que não me matassem pois meu filho precisava do meu auxilio. Disseram que eu estava mentindo e que eu não podia ter filhos visto que eu tinha tudo para ser “viado”sic (tolinhos). Disse que era pai do Wemerson, para minha sorte eles conheciam meu sobrinho e gostavam dele (como todo mundo que o conhecia).
Pediram desculpas e me aconselharam a não andar na rua aquela hora (como se tivessem moral para aconselhar alguém). Falei sobre o meu trabalho e que era impossível não estar na rua. Eles me dispensaram, ao chegar em casa, fui ao quarto do meu sobrinho que eu criava como um filho, o vi dormindo e agradeci por ele ter salvado a minha vida.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

SETE ANOS DE AMOR, CUMPLICIDADE, COMPANHEIRISMO E AMIZADE


No ano de 2002 em que eu tinha 22 anos e angustiado por nunca ter tido um namorado que durasse um mês, já conhecia boa parte dos motéis de Brasília, mas não tinha conhecimento do que era dividir a vida com outra pessoa que não fosse por duas horas em um quarto de motel. Desde o ano 2000 que eu tinha travado uma batalha de encontrar minha cara-metade, mas ao final de 2001, joguei o pano, desisti, estava convicto que aquilo não era para mim, ou seja, que ninguém se interessava por mim, abandonei meu projeto de conseguir um namorado no reveillon de 2001.
Convidado pelo Caio, meu amigo e na época também meu patrão, fomos nos divertir no PACOTÃO, carnaval de rua tradicional de Brasília. Último dia de carnaval e eu muito tranqüilo afim de beijar na boca e algo mais. Um amigo nosso bebeu todas e eu acabei por ficar tomando conta dele e por conseqüência, não curti como tinha planejado, ao final da caminhada, fomos para um bar e assim que entrei vi um homem que para mim se destacava de todos, não resisti e encarei, para minha surpresa, ele retribuiu com um sorriso que eu fiquei sem entender se aquela simpatia era realmente para mim, olhei para trás para ver se tinha mais alguém a que pudesse ser o real receptor daquela sorriso, mas não tinha ninguém, era mesmo para mim. Alguns minutos depois, ele com gestos me convidou para beber, eu fiz sinal que não bebia álcool, 2 minutos depois, o garçon aparece em minha mesa com uma lata de suco e informou que tinha sido ele quem me ofereceu, eu aceitei, mas disse que tinha que retribuir, ao que ele me enviou um recado que se eu continuasse sorrindo para ele, já era uma grande retribuição. Fomos conversar em um local onde pudéssemos ter privacidade.

O resultado: desde o dia 22 de fevereiro de 2002, último dia de carnaval daquele ano, estamos juntos e eu escuto que sou amado, todos os dias.

Hoje fazemos sete anos de casados e de felicidades.