sexta-feira, fevereiro 22, 2008

SETE ANOS DE AMOR, CUMPLICIDADE, COMPANHEIRISMO E AMIZADE


No ano de 2002 em que eu tinha 22 anos e angustiado por nunca ter tido um namorado que durasse um mês, já conhecia boa parte dos motéis de Brasília, mas não tinha conhecimento do que era dividir a vida com outra pessoa que não fosse por duas horas em um quarto de motel. Desde o ano 2000 que eu tinha travado uma batalha de encontrar minha cara-metade, mas ao final de 2001, joguei o pano, desisti, estava convicto que aquilo não era para mim, ou seja, que ninguém se interessava por mim, abandonei meu projeto de conseguir um namorado no reveillon de 2001.
Convidado pelo Caio, meu amigo e na época também meu patrão, fomos nos divertir no PACOTÃO, carnaval de rua tradicional de Brasília. Último dia de carnaval e eu muito tranqüilo afim de beijar na boca e algo mais. Um amigo nosso bebeu todas e eu acabei por ficar tomando conta dele e por conseqüência, não curti como tinha planejado, ao final da caminhada, fomos para um bar e assim que entrei vi um homem que para mim se destacava de todos, não resisti e encarei, para minha surpresa, ele retribuiu com um sorriso que eu fiquei sem entender se aquela simpatia era realmente para mim, olhei para trás para ver se tinha mais alguém a que pudesse ser o real receptor daquela sorriso, mas não tinha ninguém, era mesmo para mim. Alguns minutos depois, ele com gestos me convidou para beber, eu fiz sinal que não bebia álcool, 2 minutos depois, o garçon aparece em minha mesa com uma lata de suco e informou que tinha sido ele quem me ofereceu, eu aceitei, mas disse que tinha que retribuir, ao que ele me enviou um recado que se eu continuasse sorrindo para ele, já era uma grande retribuição. Fomos conversar em um local onde pudéssemos ter privacidade.

O resultado: desde o dia 22 de fevereiro de 2002, último dia de carnaval daquele ano, estamos juntos e eu escuto que sou amado, todos os dias.

Hoje fazemos sete anos de casados e de felicidades.